INSPIRAÇÃO DOS VENTOS DO LESTE /l\

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AMAZÔNIA... SUAS ÁGUAS COMO GIGANTESCAS SERPENTES ENTRELAÇADAS AO INFINITO DOM DA CRIAÇÃO...

AMAZÔNIA... SUAS ÁGUAS COMO GIGANTESCAS SERPENTES ENTRELAÇADAS AO INFINITO DOM DA CRIAÇÃO...

domingo, 9 de janeiro de 2011

RESPOSTA DE UM CHEFE ÍNDIO DAS TRIBOS NORTE AMERICANAS SOBRE UMA PROPOSTA DE COMPRA DE SUAS TERRAS INDÍGENAS PROPOSTA PELO PRESIDENTE DOS EUA ...


Em 1854, "O Grande Chefe Branco" em Washington fez uma oferta por uma grande área de território indígena e prometeu uma "reserva" para os índios.

A resposta do Chefe Seattle, aqui reproduzida na íntegra, tem sido considerada uma das declarações mais belas e profundas já feitas sobre o meio-ambiente:

“Como você pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? A idéia é estranha para nós.
Se nós não somos donos da frescura do ar e do brilho da água, como você pode comprá-los?
Cada parte da Terra é sagrada para o meu povo.

Cada pinha brilhante, cada praia de areia, cada névoa
nas florestas escuras, cada inseto transparente, zumbindo,
é sagrado na memória e na experiência de meu povo.

A energia que flui pelas árvores traz consigo a memória
e a experiência do meu povo.
A energia que flui pelas árvores traz consigo as memórias
do homem vermelho.

Os mortos do homem branco se esquecem da sua pátria quando
vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos nunca se esquecem desta bela Terra,
pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da Terra e ela é parte de nós.
As flores perfumadas são nossas irmãs, os cervos, o cavalo,
a grande águia, estes são nossos irmãos.
Os picos rochosos, as seivas nas campinas, o calor do corpo do pônei,
e o homem, todos pertencem à mesma família.

Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que

quer comprar nossa terra, ele pede muito de nós.
O Grande Chefe manda dizer que reservará para nós um lugar
onde poderemos viver confortavelmente.
Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos.
Então vamos considerar sua oferta de comprar a terra.
Mas não vai ser fácil.
Pois esta terra é sagrada para nós.

A água brilhante que se move nos riachos e rios não é
simplesmente água, mas o sangue de nossos ancestrais.
Se vendermos a terra para vocês, vocês devem se lembrar de que
ela é o sangue sagrado de nossos ancestrais.
Se nós vendermos a terra para vocês, vocês devem se lembrar de que
ela é sagrada, e vocês devem ensinar a seus filhos que ela é sagrada
e que cada reflexo do além na água clara dos lagos fala de coisas
da vida de meu povo.
O murmúrio da água é a voz do pai de meu pai.

Os rios nossos irmãos saciam nossa sede.
Os rios levam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
Se vendermos nossa terra para vocês, vocês devem lembrar-se de
ensinar a seus filhos que os rios são irmãos nossos, e de vocês,
e consequentemente vocês devem ter para com os rios o mesmo
carinho que têm para com seus irmãos.
Nós sabemos que o homem branco não entende nossas maneiras.
Para ele um pedaço de terra é igual ao outro, pois ele é um estranho
que chega à noite e tira da terra tudo o que precisa.
A Terra não é seu irmão, mas seu inimigo e quando ele o vence,
segue em frente.
Ele deixa para trás os túmulos de seus pais, e não se importa.
Ele seqüestra a Terra de seus filhos, e não se importa.

O túmulo de seu pai, e o direito de primogenitura de seus filhos
são esquecidos.
Ele ameaça sua mãe, a Terra, e seu irmão, do mesmo modo, como
coisas que comprou, roubou, vendeu como carneiros ou contas brilhantes.
Seu apetite devorará a Terra e deixará atrás de si apenas um deserto.
Não sei.
Nossas maneiras são diferentes das suas.
A visão de suas cidades aflige os olhos do homem vermelho.
Mas talvez seja porque o homem vermelho é selvagem e não entende.

Não existe lugar tranqüilo nas cidades do homem branco.
Não há onde se possa escutar o abrir das folhas na primavera, ou
o ruído das asas de um inseto.
Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não entendo.
A confusão parece servir apenas para insultar os ouvidos.
E o que é a vida se um homem não pode ouvir o choro solitário
de um curiango ou as conversas dos sapos, à noite, em volta de uma lagoa.
Sou um homem vermelho e não entendo.

O índio prefere o som macio do vento lançando-se sobre a face do lago, e
o cheiro do próprio vento, purificado por uma chuva de meio-dia, ou
perfumado pelos pinheiros.

O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas
compartilham o mesmo hálito – a fera, a árvore, o homem,
todos compartilham o mesmo hálito.
O homem branco parece não perceber o ar que respira.
Como um moribundo há dias esperando a morte,
ele é insensível ao mau cheiro.

Mas se vendermos nossa terra, vocês devem se lembrar de que o ar
é precioso para nós, que o ar compartilha seus espíritos
com toda a vida que ele sustenta.

Mas se vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la separada e sagrada,
como um lugar onde mesmo o homem branco pode ir para sentir o vento
que é adoçado pelas flores da campina.

Assim, vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra.
Se resolvermos aceitar, eu imporei uma condição – o homem branco
deve tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.

Sou um selvagem e não entendo de outra forma.
Vi mil búfalos apodrecendo na pradaria, abandonados pelo
homem branco que os matou da janela de um trem que passava.

Sou um selvagem e não entendo como o cavalo de ferro que fuma
pode se tornar mais importante que o búfalo, que nós só matamos
para ficarmos vivos.

O que é o homem sem os animais?
Se todos os animais acabassem, o homem morreria
de uma grande solidão do espírito.
Pois tudo o que acontece aos animais, logo acontece ao homem.
Todas as coisas estão ligadas.

Vocês devem ensinar a seus filhos que o chão sob seus pés
é as cinzas de nossos avós.
Para que eles respeitem a terra, digam a seus filhos que a Terra
é rica com as vidas de nossos parentes.
Ensinem as seus filhos o que ensinamos aos nossos,
que a Terra é nossa mãe.
Tudo o que acontece à Terra, acontece aos filhos da Terra.
Se os homens cospem no chão, eles cospem em si mesmos.

Isto nós sabemos – a Terra não pertence ao homem –
o homem pertence à Terra.
Isto nós sabemos.
Todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família.
Todas as coisas estão ligadas.

Tudo o que acontece à Terra – acontece aos filhos da Terra.
O homem não teceu a teia da vida – ele é meramente um fio dela.
O que quer que ele faça à teia, ele faz a si mesmo.

Mesmo o homem branco, cujo Deus anda e fala com ele como de
amigo para amigo, não pode ficar isento do destino comum.

Podemos ser irmãos, afinal de contas.
Veremos.
De uma coisa nós sabemos, que o homem branco pode um dia
descobrir – nosso Deus é o mesmo Deus.
Vocês podem pensar agora que vocês O possuem como desejam
possuir nossa terra, mas vocês não podem fazê-lo.
Ele é Deus do homem, e Sua compaixão é igual tanto para com
o homem vermelho quanto para com o branco.
A Terra é preciosa para Ele, e danificar a Terra é acumular desprezo
por seu criador.
Os brancos também passarão, talvez antes de todas as outras tribos.

Mas em seu desaparecimento vocês brilharão com intensidade,
queimados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e para algum
propósito especial lhes deu domínio sobre esta terra
e sobre o homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós, pois não entendemos quando os
búfalos são mortos, os cavalos selvagens são domados, os recantos
secretos da floresta carregados pelo cheiro de muitos homens, e a vista
das montanhas maduras manchadas por fios que falam.

Onde está o bosque?
Acabou.
Onde está a águia?
Acabou.
O fim dos vivos e o começo da sobrevivência.”

Extraído de The Irish Press, sexta-feira, 4 de junho de 1976.

quarta-feira, 10 de março de 2010

INVERNO DA ALMA...

Eis me aqui, sentado embaixo do grande Carvalho, desfrutando de sua enorme sombra...
Eis me aqui...
Eu que me debruço sobre a grama macia e verdejante
E meus ancestrais tento honrar com a humildade que me é concebida
Meu caminho se destorce como um grande caleidoscópio
Meus olhos parecem se encherem de névoa por instantes
Por instantes não sou daqui, por instantes longe vivi
Pessoas próximas de meu coração se apresentam e me estendem a mão
E eu as acolho bem dentro do meu peito, onde o meu abrigo se faz constante
Eis me aqui...
Filho ansioso, pai ansioso
Minha nobre dama é meu pilar de força e graça
Minhas crianças seguem sua dança sagrada
Onde está vc minha doce e encantada fada
Sei que se esconde nos rostos de outras fadas de outras donzelas
Já está em mim, parte que completa minha semente para a Terra
Para nutrir a esperança de um mundo errado
Tua dança eu posso sentir no vento e na brisa da manhã
Fada encantada, doce e selvagem
Tens o rosto bondoso e a coragem se faz em seu sorriso
És nobre e bela como quem a concebeu
Aos seus serás amável e verdadeira
Pois a verdade nunca lhe faltará
Detentora dos sonhos montanhosos de inverno
O inverno acolhe do calor que um dia incomodava
Mas um dia este inverno passa e segue o ciclo sazonal
Preciso deste inverno do mesmo jeito de que preciso de todas as outras estações
E não fecho os olhos para a neblina.

Por Ëldrich Hazel "O Verdejante"

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"SAGRADO VERDE" Poesia

...enfim as cortinas do tempo e espaço se abrem

Como as Brumas místicas pedem passagem

Sob as colinas esbranqiçadas no Inverno das Almas

Solto em Verdes campinas da liberdade

Bosques, Vales e Montanhas

Sonhos que não "se perderam" em vão

Morte e renascimento são o Ciclo Sagrado

Que leva e faz todo e qualquer sentido

A Lua segue em seu pálido rastro

Imaculada e perpétua sinfonia... suave, por vezes silenciosa

As notas da canção nunca ouvida

Melodia da Vida que não se esvai nem tende á perecer

Primeiros raios do Verão incandescente

Traz-me a Aurora e a Brisa suave e quente

Cernunos, senhor dos animais e das Florestas perdurantes

A Senhora do Lago teu nome clama

Move em canto tudo que é puro

E Verde existência, não mera venência

Temperança da Terra em tarde chuvosa

O pulsar das Árvores na palma de minha mão

Adimirável dádiva e terna benção

Quando as folhas no Outono suave caírem

Transcende o corpo sem á Alma pedir

Leve sopro de luz de Primavera

Faz meu pranto alimentar a Terra

E agora que se fez novamente em poesia

A eterna dança de Magia

Repousa em teu manto sagrado

E segue em simples e explêndido caminhar...



Ëldrich Hazel

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Verde é a minha cor, verde é a minha Mãe...

Eu sou filho dos Elementos, sangue da Terra que perdura, Druida Pagão, seguidor da filosofia das Árvores, á ouvir o sussurro do ventos dentre os galhos de outono. Os tempos de abundância serão vindouros assim que os filhos da profecia Verde despertarem o poder oculto da sabedoria antiga.
Os Deuses são as testemunhas do holocausto catastrófico atual, isto não é sabedoria e também não será esta a salvação, a tecnologia retarda os sentidos primordiais nos levando á uma caminhada cômoda e fúnebre, rumo á um futuro incerto??? ... infelizmente nesta "batalha" este Druida está do lado dos perdedores...
Que o AWEN flua até que meu espírito seja livre...
O papel de um Druida é ser como uma bela e majestosa Árvore, ter suas raízes firmes no solo, ter sustentabilidade e força em seu tronco e dar flores para q as abelhas façam o Mel e frutos para q os pássaros possam comer... Curar á si mesmo, curar a sua comunidade, curar a Terra... Inspirar e ser Inspirado /l\