...enfim as cortinas do tempo e espaço se abrem
Como as Brumas místicas pedem passagem
Sob as colinas esbranqiçadas no Inverno das Almas
Solto em Verdes campinas da liberdade
Bosques, Vales e Montanhas
Sonhos que não "se perderam" em vão
Morte e renascimento são o Ciclo Sagrado
Que leva e faz todo e qualquer sentido
A Lua segue em seu pálido rastro
Imaculada e perpétua sinfonia... suave, por vezes silenciosa
As notas da canção nunca ouvida
Melodia da Vida que não se esvai nem tende á perecer
Primeiros raios do Verão incandescente
Traz-me a Aurora e a Brisa suave e quente
Cernunos, senhor dos animais e das Florestas perdurantes
A Senhora do Lago teu nome clama
Move em canto tudo que é puro
E Verde existência, não mera venência
Temperança da Terra em tarde chuvosa
O pulsar das Árvores na palma de minha mão
Adimirável dádiva e terna benção
Quando as folhas no Outono suave caírem
Transcende o corpo sem á Alma pedir
Leve sopro de luz de Primavera
Faz meu pranto alimentar a Terra
E agora que se fez novamente em poesia
A eterna dança de Magia
Repousa em teu manto sagrado
E segue em simples e explêndido caminhar...
Ëldrich Hazel
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